quarta-feira, 6 de junho de 2012

As quatro leis da Espiritualidade


Primeira Lei - "A pessoa que chega é a pessoa certa". Significa que nada ocorre em nossas vidas por casualidade. Todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por uma razão, para que possamos aprender e evoluir em cada situação.

Segunda Lei - "O que aconteceu é a única coisa que podia ter acontecido". Nada, absolutamente nada que ocorre ...em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira. Nem mesmo o detalhe mais insignificante! Não existe : "se acontecesse tal coisa, talvez pudesse ter sido diferente... ". Não! O que ocorreu foi a única coisa que poderia ter ocorrido e teve que ser assim para que pudéssemos aprender essa lição e então seguir adiante. Todas e cada uma das situações que ocorrem em nossas vidas são perfeitas, mesmo que nossa mente e nosso ego resistam em aceitá-las.

Terceira Lei - "Qualquer momento que algo se inicia, é o momento certo. Tudo começa num momento determinado. Nem antes, nem depois! Quando estamos preparados para que algo novo aconteça em nossas vidas, então será aí que terá início!

Quarta Lei - "Quando algo termina, termina!" Simplesmente assim! Se algo terminou em nossas vidas, é para nossa evolução! Portanto é melhor desapegar, erguer a cabeça e seguir adiante, enriquecidos com mais essa experiência!

Tirei esse texto de uma postagem do facebook, achei muito interessante e com certeza casa com muita coisa que vivemos no nosso dia a dia!

Abraço a todos.

P.R.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mensagem do Cigano Juan




É bom que vocês se recordem e nunca se esqueçam que todo o destino, todo o nosso futuro, está na palma da mão.  A cada manhã, peçamos a Deus que nasça, brilhe e viva em nosso coração e em nossa vida e que Ele desperte em nós a segurança em nossas próprias mãos para construir nosso futuro, nosso destino.  Cada amanhecer é um dia de aprender.  Às vezes, no caminho, faz muito sol, faz muita chuva, ou nos falta algo, mas nunca regressamos.  Vamos seguir para frente, na confiança em Deus e na busca de nossa felicidade.

Uma alma feliz é uma alma livre; uma alma livre tem o coração livre.  Quando buscamos a felicidade, temos que encontrar primeiramente o amor no coração: Amor por nossa tenda, por nossa família, por nosso trabalho, pelas pessoas que estão perto de nós.  Somente o amor incondicional é capaz de libertar a alma.

Tenham fé em Deus e fé na força que temos para seguir o nosso caminho.  Com muita paz e alegria de coração, perdoar, compreender, e ajudar são as coisas imprescindíveis na estrada da vida.

Que Bel-Carrano, Santa Sara Kali e a força viva de Deus lhes protejam e abram os caminhos de suas vidas.

Estou feliz e feliz está todo o meu povo pelo dia consagrado a nós.  Tenham a certeza que o carinho é recíproco.

Da tenda cigana, dos ciganos de Andaluz, os gitanos Calón,


Cigano Juan

segunda-feira, 30 de abril de 2012


Pés Descalço na Umbanda ,Porque?
Todo Umbandista já deve ter ouvido a frase “Umbanda é pé no chão”. Mas será que todos sabem o porque de ficarmos descalços em nossos terreiros?
São três motivos principais.
O primeiro é que o solo representa a morada dos nossos antepassados e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos entrando em contato com estes ancestrais e, consequentemente, com todo o conhecimento e a sabedoria que esse passado guarda.
O segundo motivo pelo qual tiramos os calçados é o respeito ao solo sagrado do terreiro. Imagine que vir da rua com os sapatos sujos e entrar com eles onde nossos trabalhos espirituais são realizados seria como alguém entrar em nossa casa carregando uma montanha de lixo que vai caindo e se espalhando por todos os cantos. Diante desta situação você diria o quê? No mínimo que essa tal pessoa não tem respeito por você ou pela sua casa.
O terceiro motivo é o fato de que naturalmente nós atuamos como “para-raios” e ao recebermos qualquer energia mais forte, se estivermos descalços sem nenhum material isolante entre nosso corpo e o chão, ela automaticamente se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule ou leve determinadas energias consigo.
Além de tudo isso podemos dizer também que realizar nossos trabalhos espirituais descalços é uma forma de representar a humildade e a simplicidade do Rito Umbandista...

Fonte: http://horagrande.blogspot.com.br/


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Reencarnação dos Animais

Olá pessoal, estou hoje postando sobre esse assunto por causa de um ocorrido na gira passada, algumas dúvidas ficaram e encontrei nesse áudio algumas respostas sobre o assunto!


Mais informações são encontradas no Livro dos Espíritos de Allan Kardec.


Até a próxima...





quarta-feira, 11 de abril de 2012

Conhecendo seu Guia na Umbanda

medium

É muito comum no inicio das incorporações, quando a gente está ansioso, com medo , curioso e inseguro para saber quem são nossas entidades, como trabalharam, nomes, etc… Todos nós médiuns já passamos por isso…..Quando há as incorporações o médium fica mais que atento a qualquer palavra que saia de sua boca “se eu falando ou a entidades, o que vai acontecer agora, o que ele tá fazendo” ….. tudo isso faz parte do ínicio, pois ser consciente é perfeitamente normal e não é sinal de “falta de firmeza, ou imaturidade nas incorporações, ou fraqueza do médium.
E é nessa fase onde o médium atua muito junto com a entidade, por sua participação , ‘interatividade” que é peculiar nesse ínicio, ocorre maior incidência de uma interferência do médium , sobrepondo a da entidade.
Porém, com o passar do tempo, o médium vai ganhando confiança, vai aprendendo a ficar mais alheio das manifestações da entidades, pois para ele não terá mais mistérios e se reservará da total abstenção de qualquer tipo de interferência, inclusive de sua própria opinião do que a entidade deveria agir, falar ou conduzir numa consulta.
Muitas pessoas desistem no inicio, por não aceitar sua consciência e não conseguir trabalhar psicologicamente essa questão e achar que é ele ali e não a entidade. De não insistir e entender que as incorporações vão se firmando com o tempo. Pois nossa forma de trabalhar mediúnicamente é muitíssimo diferente de Candomblé e Espíritismo. E para a Umbanda a afinidade e sintônia nas incorporações é de fato, mais demorada. E nesse processo de ajustes, equalizações e estabelecer uma sintonia satisfatória , o médium deve entender que haverá sim erros, o seu sobrepor a propria entidade, o animismo, porque faz parte desses ajustes. Por isso o médium não deve ser pemitido ao estarem sob influência das entidades; beber, fumar e principalmente, dar consultas e atender o público, quando essa sintonia não se estabelecer de fato, avaliado pelo dirigente e guias chefes da casa.
Nao é que não podem ….. é normal as entidades não darem nomes de suas falanges no ínicio, pois o médium ainda não está preparado mediúnicamente falando … demora-se um tempo para estabelecer uma sincrônia entre a faixa vibratória da entidade com a do medium e somente quando houver harmonia, e com menos risco de animismos por parte do médium, é que elas trazem sua falange.
caboclo
Antes de tudo cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito.
É como ser um médico, engenheiro, etc… Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias, então é comum escutar:
- Como é o Caboclo X?
- Me conte a estória do Preto Velho Y
- Como é o ponto riscado do Exú Z?
Isso pode ocasionar vários promelhas no início do desenvolvimento, o médium lê uma descrição de que o Caboclo Y fuma. E ele fica com “isso” na cabeça, assim que chega no momento de trabalhar com o seu guia o Caboclo Y (também) ele pede um charuto, e aparti daí fica mais difícil de romper essa barreira anímica criada pelo médium.
Ou então o médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.
Pra resumir, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai se interando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc.

Tirado do site: http://cantodoaprendiz.wordpress.com/

quinta-feira, 15 de março de 2012

Aluá


Aluá é, tradicionalmente uma bebida fermentada, de abacaxi ou de milho. O nome viria do árabe, heluon, doce. Doce bastante apreciado no Oriente, é composto de farinha de arroz, manteiga e jogra, que é o açúcar retirado da palmeira. É semelhante ao nosso manjar branco, conforme o pesquisador folclorista Luís da Câmara Cascudo. Outras pessoas afirmam que é uma corrutela da expressão "ao luar", pela forma como os negros escravos preparavam a bebida em rituais de confraternização.

O aluá foi uma bebida trazida pelos portugueses e que foi usada, na época da colonização, na Amazônia, Ceará, Pernambuco, Paraiba, Rio Grande do Norte, depois de passar por um processo de aculturação, substituindo-se a fruta ou cereal fermentado e o açúcar pela rapadura. Até mesmo na capital do Império, o aluá teve sua vez. Câmara Cascudo informa que em 1881, França Júnior, cronista do séc. XIX, evoca a popularidade do aluá durante o reinado de Pedro I na capital do Império: "No primeiro reinado o refresco em voga foi o aluá. O pote de aluá saía para o meio da rua, e o povo refrescavase ao ar livre, a vintém por cachaça". Uma senhora, amiga, relembrou da sua infãncia no interior do Ceará, quando o aluá era feito em todas as casas onde haviam festejos juninos. "Não se fazia quadrilha sem ter aluá em casa para servir ao povo todo".

No Nordeste, a aluá ainda permanece vivo em alguns lugares no sertão, nas novenas, nas festas da padroeira. Em Minas Gerais ele também sobrevive e existe uma tradição de que não pode ser vendido, mas servido em rituais de fé (hoje, nas irmandades católicas) como faziam os negros que dançavam, cantavam e bebiam o líquido de baixo teor teor alcoólico (cerca de 3,5°) que, neste caso, era à base de abacaxi. Minha mãe sempre fez aluá em casa, quando éramos crianças, da casca do abacaxi. É delicioso, com um leve ácido e bolhinhas naturais que se formam na boca por causa da fermentação.

Na casa de Mãe Betinha de Iemanjá Sabá (essa foto antiga é de lá), era tradicional servir aluá (lá chamados garaxó, de abacaxi ou milho). Eram jarras enormes, servidas nas festas para Ibeji, quando os erês se fartavam (e nós, mais crescidos um pouco, também). Nunca ouvi falar de outro terreiro em Pernambuco, com esta tradição que só ouvi falar de terem existido em casas muito antigas da Bahia.

Então, uma boa oportunidade de experimentar. Existem aluás feitos de vários tipos de fontes de amido fermentados ou açúcares, além do milho e abacaxi. Encontrei receitas de aluá até feito de pão, farinha de arroz ou de mandioca. São receitas perdidas no tempo, morrendo com nossa memória e que valem a pena relembrar.


Aluá de milho

Dois litros de milho vermelho seco
Dezoito litros d'água
Cinco rapaduras de um quilo cada
Suco de dez limões, ou o equivalente em laranjas ou outras frutas ácidas, frescas
Uma raiz de gengibre partida e amassada
Jarra de barro já usada e que caiba tudo

Escolha, lave e leve o milho ao sol, para secar. Bote uma caçarola, sem gordura nenhuma, ao fogo, coloque o milho e mexa para tostar todo por igual. Retire do fogo e deixe esfriar. Triture grosseiramente o milho em um pilão. Ponha a água na jarra bem como o milho já frio e o gengibre. Tampe bem a jarra e deixe em Infusão durante oito a dez dias. Todos os dias dê uma mexida e, logo em seguida, tampe a jarra. No dia de servir, raspe ou corte em pedaços pequenos as rapaduras e coloque tudo dentro da jarra, já com a água e o milho. Mexa bem até dissolver as rapaduras. Coe num coador de pano, usando em uma toalhinha de cozinha bem limpa. Adicione o suco de frutas. Caso prefira mais doce, pode botar mais açúcar, de acordo com o gosto da pessoa. O aluá também pode ser feito com açúcar comum.

sexta-feira, 2 de março de 2012

A Música na Umbanda

Um dos mais importantes fundamentos na umbanda é o ponto cantado e as cantigas em louvor aos Orixás. Estes pontos funcionam de maneira análoga aos mantras que evocam determinadas energias, entre diversas finalidades, servem tanto para trazer as entidades como para se despedir delas. As pessoas responsáveis por isso recebem o título de Curimba, eles “defendem” a gira com uma série de pontos corretamente selecionados, purificam o ambiente e auxiliam o médium na incorporação.

De origem africana, o atabaque é um instrumento Sagrado, Consagrado e Firmado por Orixás e Guias. Constituído por couro animal, madeira e ferragens, essas três partes correspondem as seguintes regências: O couro pertence ao Caboclo que dá força ao atabaqueiro para tocá-lo, a madeira a Pai Xangô que dá ao atabaque a condição de justiça para não ser utilizado para o mal, a ferragem aos Exús que não permitem que eles sofram demandas. “É na verdade o caminho e a ligação entre o homem e seus orixás, os toques são o código de acesso e a chave para o mundo espiritual“ 
Existem três tipos de atabaques:
Rum (grave) – É o primeiro atabaque, onde fica o chefe da Curimba. Ele lidera todos os outros curimbeiros que se seguem. Geralmente é quem dá início aos cânticos e o toque. Estes deverão ter conhecimentos mais aprofundados sobre a doutrina umbandista e música.
Rumpi (médio) – Neste fica o segundo curimbeiro que auxilia “puxando” e cantando os pontos, podendo também iniciar o toque.
Lê (agudo) – O terceiro curimbeiro realça o toque e acompanha o canto. Nestes últimos atabaques, geralmente são colocadas pessoas amadoras com relação ao conhecimento musical e doutrina umbandista.
O uso do atabaque na Umbanda também ajuda no processo de sincronização do ritmo cardíaco de todas as pessoas no terreiro, tornando possível que tanto pessoas muitoagitadas, como muito sonolentas tenham seu ritmo cardíaco normalizado.
Em suma, os atabaqueiros transmitem a vibração da espiritualidade superior através dos atabaques, criando um campo energético favorável à atração de determinados espíritos, são como mensageiros entre nós e o mundo espiritual.
Sabemos que, grosso modo, a comunicação entre os planos espiritual e material, efetua-se através da sintonização de frequências. Cantar e bater palmas juntos, faz com que a vibração das pessoas entre na mesma faixa de freqüência do trabalho que será realizado, afastando maus espíritos, diluindo miasmas, larvas astrais e criando toda uma atmosfera psíquica com condições ideais para a realização das práticas espirituais.
No plano espiritual, antes de dar início no processo de incorporação, os guias aguardam nossa vibração equilibrar-se com a vibração deles, desta forma, quando começamos a cantar os pontos dos guias que trabalharão na gira, estamos avisando os guias que estamos prontos. Uma só melodia, ritmo cardíaco igualado, foco em um mesmo objetivo, tudo isso fortalece os trabalhos dentro de uma egrégora e facilita a aproximação das entidades.
Os cantos, quando vibrados de coração (assim como nos mantras indianos é a vibração do osso esterno, localizado logo a frente do coração), atuam diretamente nos chakras superiores, notavelmente o cardíaco, laríngeo e frontal, ativando-os naturalmente e melhorando a sintonia com a espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chakras inferiores, criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.
“Ah, como é lindo o batuque do Tambor
Ah, como é lindo o batuque do Tambor
Na Umbanda linda de Nosso Senhor
Na Umbanda linda de Nosso Senhor
É a mensagem que enaltece os Orixás
É a oração que elevo ao senhor
É a vibração que nos faz incorporar
Sem batuque na Umbanda não se pode trabalhar
Eu não sabia, mas agora aprendi
Que o canto faz a gira de Umbanda
Quem canta, encanta a vida dos Orixás
É uma benção divina que emana muita paz”
(Louvação aos Atabaqueiros)
Referências